O neto do vovô do título faz várias travessuras, inclusive pintar os óculos dele, que acha que está ficando cego e chama um médico. Na cópia que restou, a história começa a partir desse ponto.
Considerado o mais antigo filme de ficção brasileiro ainda preservado, mesmo que parcialmente. Apenas cinco minutos restaram, de sua duração original de quinze minutos.
De acordo com o canal de Youtube Kinoplus, o filme era tido como perdido, até ser localizado em São Paulo, com a neta do diretor Francisco Santos, Yolanda l'Huillier dos Santos. O pesquisador Michael Antônio Jesus Pfeil fez a descoberta, e o material foi restaurado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
Há relato também de Hernani Heffner, que pode ser lido aqui, que uma primeira restauração foi realizada pela Cinemateca do MAM em 1973.
A obra foi restaurada pelo projeto Resgate do Cinema Silencioso Brasileiro, patrocinada pela Caixa Econômica Federal.
A neta do diretor, Yolanda, escreveu um livro sobre seu avô, que pode ser encontrado aqui.
Foto da edição de 2003.
Um comentário no IMDb dá conta de que a cópia encontrada chegou a ser exibida numa mostra no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) em meados dos anos 1990.
Produzido pela Guarany Fábrica de Fitas Cinematográficas.
Locações na cidade de Pelotas (RS), no Parque Souza Soares e na casa de Francisco Santos, que, ao menos até 2019, era situada na esquina das Ruas Marechal Deodoro e General Telles, de acordo com o Google Street View.
396 dvds do filme, produzidos após a restauração, foram danificados em uma enchente ocorrida em 09 e 10 de fevereiro de 2020 no prédio da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, de acordo com a BBC Brasil.
Essas cópias faziam parte de um projeto de difusão do cinema brasileiro em escolas e cineclubes, dentro de um projeto que custou R$1,2 milhão para ser implantado.
Está disponível aqui, no canal do Youtube Kinoplus, gratuitamente. E no volume 04 da coleção de dvds Resgate do Cinema Silencioso Brasileiro, coleção essa que, infelizmente, parece estar fora de catálogo no Brasil.
Direção: Francisco Santos
Roteiro: Francisco Santos
Produzido por Francisco Santos e Francisco Xavier
Fotografia de Francisco Xavier
Música (relançamento em 2008): Ricky Villas Boas
Com Francisco Santos, Mário Santos, Jaime Cardoso, Graziela Diniz, Jorge Diniz e Oscar Araújo Costa.
Estreou em 1º de maio de 1913 no Coliseu Santa Mariense, em Santa Maria (RS)
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